Na terça-feira (24/11) fui no hospital de novo para ver os exames e, mais uma vez, tentar ver o que tinha. Me desesperei pelo fato de estar em um país tão afastado do meu, sozinha, sem saber que raios de doença tinha. Comecei a chorar. A enfermeira da triagem, que lembrou de mim da semana passada que fui, falou: vai ficar tudo bem, não precisa ficar assim. Peguei meu exame de sangue e tudo negativo (malária, tifóide), então fui consultada mais uma vez para ver o que poderia ser feito.
Mais uma vez foi requisitado exames de fezes e urina (já que não tinha levado as amostras) e prontamente no dia seguinte (19/11) levei as amostras. Já estava até melhorando ao longo dos dias porque tinha parado de comer carne e outras coisas com pimenta (é, aqui as coisas são bem apimentadas). São 3 dias para obter os resultados, então passei lá no sábado (28/11). Tudo normal até que apareceu a bendita da ameba que estava me causando todo esse transtorno.
Desde que cheguei aqui (13/11) que almocei e já não estava me sentindo bem, mas a situação oscilou até a segunda feira (16/11). Saber o que eu tenho me deixou bastante feliz porque sei que é algo que pode ser tratado e não fico adivinhando o que tenho. Agora, pela primeira vez depois de duas semanas aqui em Ruanda, estou me sentindo melhor e correndo atrás do tempo que não aproveitei tão bem porque estava doente.
Por estar doente, preferi continuar no hostel para não incomodar ninguém (caso optasse pelo CouchSurfing). Acho que foi a melhor escolha porque não me senti sozinha e tive meu espaço para passar pelas turbulencias e efeitos colaterais do remédio.
Agora eu vou aproveitar o tempo que me resta do meu sonho, vou buscar ser feliz.